terça-feira, 29 de novembro de 2011

A VIDA NÃO TEM MAIS SENTIDO?


Não se queixe, mesmo que tenha perdido o amor de sua vida. Lembre-se: “ Por morrer uma andorinha não acaba a primavera” .

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CRISE EXISTENCIAL



Inquieta-me pergunta que não cala resposta que não sei: “Existirmos. A que será que se destina?”

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DIGA-ME QUE ESTÁ AI



Vejo-me sufocada por um turbilhão de palavras e nada consigo dizer, a não ser , que me assusta abrir os olhos e não ver você

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VERSOS QUE EU NÃO ESCREVI



Tentei escrever versos onde os meus sentimentos coubessem , não consegui, transbordaram.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DUELO

 

Depois do nada mais disse e nem lhe foi perguntado,reinou o silêncio, para em seguida medirem os passos: um saiu pela porta da frente e outro pela porta de trás. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

FUGA



A sua condição de poeta não lhe permite enxergar com seus olhos de sonho a realidade das coisas, tornando-se refém dos seus pensamentos tortos, refugiada num mundo que não é o real.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CALMA, CORAÇÃO



Ora, por que pedir calma ao coração se nada mais é esperado, a não ser o mesmo sentir do poeta maior: uma saudade prognóstica e vazia

terça-feira, 18 de outubro de 2011

UM ADEUS PARA SER DITO




                                                            Que ela não diz. Escreve  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

POBRE POETA



Escondia-se atrás das palavras usando uma linguagem metafísica transformando sentimentos reais em pura imaterialidade.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

NAS NOITES


          Soltava os seus pensamentos, que de tão libertinos a si própria espantavam.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SENTIU-SE POETA



E procurou estrelas. Em vão a triste busca, a que procurava uma nuvem mais baixa a encobria. Na procura de palavras apaixonadas, mergulhou dentro de si para descobrir que só o que lhe restava era o desejo incontido, não de se fazer poeta, mas de se fazer mulher, outra vez, daquele que partiu...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

HULA HULA



Não te busco/não me buscas/ não vou / nem vens/fico aqui/ e faço a festa/sem ti.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIANTE DA DÚVIDA



Acordou com ares de Shopenhauer, tristinha, tristinha. Acometida de uma crise existencial não sabia se existia de fato, ou se era a própria verdade das suas mentiras. Não sabia se admitia ou disfarçava que era todas as personagens de sua ficção. Mas, como saber? – Indagou-se. Levada por uma dúvida hamletiana, optou por voltar pra cama... dormir... dormir... sonhar...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

COMIGO NÃO BELISSIMO


Se imaginas que sumirei na bruma porque não gostas mais de mim, engana-te. Não doerá mais que uma pedra no rim.
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PARA TUDO EXIGIA EXPLICAÇÃO




Pela primeira vez acreditou-se amando. Buscou a razão de ser do sentimento que a dominava . E o que ouviu de Madeleine Scudéry foi de que o amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba não sei como. Então pensou... já que o seu momento era de ouvir estrelas, por que não viver esse não sei quê, que veio não sei de onde antes que se acabe?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PARA COMPLICAR MELHOR NÃO PERGUNTAR




Observava o silêncio ao seu redor e foi tomada por um nada querer. Mas o que é o NADA? – Indagou-se. E uma vozinha interior respondeu: Ah, caríssima, só não pergunte a um filósofo, ai complica, com certeza irá dizer que o NADA deve ser pensado como conceito e questionado se ele de fato existe. A que ouvia retrucou: dá o que pensar, pois não? Afinal, se existe o ser e não o nada? – É por ai, e com ares professoral a vozinha explicou: Coisas da metafísica... Coisas de Heidegger, caríssima.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CAPTOU A MENSAGEM


 

Queixava-se do ontem, inquietava-se com o amanhã e esquecia-se de viver o hoje até o dia em que leu no almanaque A Saúde da Mulher, a seguinte sentença: ONTEM é história, AMANHÃ é mistério, mas o HOJE é uma dádiva, é por isso que se chama PRESENTE.  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

STOP!!




Vai sair? Não ultrapasse os meus limites! Disse-lhe zangado, saindo e batendo a porta. Ela nem ligou, marcou o seu território e pensou... Afinal, a vida podia ser maravilhosa sem ele. E soltou o seu sorriso mais bonito...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FOI E NEM SE EXPLICOU...




Dormiu. Sonhou. Acordou de mau humor. Sentou na cama. Beliscou o braço, que sentiu dormente ( dormiu por cima). Sentiu uma sensação de estar indo... Levantou, desceu a escada, escorregou no primeiro degrau, rebentou a sandália, disse um palavrão e foi... Esperar carona na primeira beira de estrada...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

QUEM HÁ DE ENTENDER...



A noite chegando e ela mergulhando num poço de inquietude, via-se tomada por uma sensação de morte, não da morte física, mas da sua alegria, da sua esperança e imaginou o quão misterioso é o ser humano e o quanto é impossível entendê-lo, nem o próprio ser se compreende.. E repetiu Carrel , que afirmou tão somente:: “o homem esse desconhecido”

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

VÁ LÁ SABER...





Sentia-se desencantada e não sabia o que fazer para sair da apatia que lhe invadia, mesmo contra a sua vontade e que tomava conta do seu ser. Por que a angústia, o tormento que afligem a sua alma? Seria coisa de amor que se foi, desses que a poeta Florbela Espanca fala em versos...?

Vá lá saber ...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

ENTRE O LEMBRAR E O ESQUECER




Sabia que estava perdidamente apaixonada, mas não correspondida, o que levava a sentir-se dividida, poderia até afirmar feito o poeta: *Em cada gota do oceano vejo um motivo pra lembrar você, e cada grão de areia me mostra mil motivos pra te esquecer.
(poeta citado *Ricardo da Cunha)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NÃO TE ATREVAS!






Já que vais ,não te atrevas a olhar para trás, pois sou capaz de te fazer um gesto obsceno!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SERÁ...??




Teria razão Laclos quando afirmou que esse encanto que imaginamos encontrar nos outros é em nós que ele existe?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O TREVO





Em matéria de gostar ele era tão esquisito, mas tão esquisito, que ela não resistiu e foi consultar o oráculo do trevo, que respondeu: “mal lhe quer”.  

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NA VIRADA DA ESQUINA




Não havia sensação de solidão no caminhar o que havia era a certeza que na virada da esquina haveria passos a lhe seguir e mãos ávidas buscando as suas até se entrelaçarem e juntos alcançarem o reino da terra e quanta alegria haveria nesse caminhar...!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SÓ, INFINITAMENTE SÓ.



Da solidão não reclamava, o que lhe era insuportável era ser vigiada pelos próprios olhos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ERA UMA VEZ...


E a minha história de amor hás de perguntar, e eu te direi: Era uma vez...Era uma vez... um portal onde o silêncio imperava e me era impossível transpô-lo ... 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A MULHER E O ESPELHO



Já não cabia a clássica indagação: espelho, espelho meu, existe... O que se negava a exergar era a comprovação da realidade . Enquanto a imagem refletida parecia repetir palavras de Collete: “Não chore, não junte os dedos em súplica, é preciso envelhecer”.
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

E LÁ SE VAI ROLANDO UMA FURTIVA LÁGRIMA


Sem saudade de você
Sem saudade de mim
O passado passou enfim
(Alice Ruiz)


Madrugada. Aí você acorda e é tomada por um desejo de sentir perto os que lhe são caros, enquanto de sua memória vão surgindo fantasmas com as suas histórias, às vezes tristes, outras alegres, que fazem recordar momentos vividos. Então, você passa a observar a escuridão silenciosa que transmite uma sensação aparente de paz em contraste com a angustia que lhe vai por dentro. E é assaltada por uma saudade inexplicável, é como sentisse saudade do que nunca teve e nunca terá .Não. Não saberia definir esta saudade, só sei que ela chegou e tomou conta do coração e não está cabendo dentro dele, está machucando e quando a saudade não cabe no coração diz o poeta que ela escorre pelos olhos.E lá se vai rolando uma furtiva lágrima...

sábado, 30 de julho de 2011

O GRITO



Mais forte do que eu o grito: NUNCA MAIS!!!Não, não foi o corvo de Poe que bateu à minha porta O NUNCA MAIS foi dito para lembrar-me que eu já não posso mais dizer: -Eu te amo

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MULTIDÃO




Entre as mãos um pedaço de papel que o vento lhe trouxera, nele estava escrito: “Esperar é o mesmo que esperança? A multidão espera. A esperança também espera”.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A PORTA DA GELADEIRA



Depois que descobriram que os seus defeitos eram iguais, nada mais tinham a dizer um ao outro. A porta da geladeira passou a servir de porta-voz

 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SÓ O QUE FAZIA ERA CISMAR



Em busca de uma idéia fazia da cisma o seu passatempo preferido, mas nenhuma idéia nova lhe surgia. Macambúzia, contentou-se com o pensamento de Salomão: “ O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do Sol”. E pensou... Será que Lavoisier lia Salomão...?

terça-feira, 26 de julho de 2011

A REALIDADE DO POETA


Dizia-se poeta, mas sem pecado pra confessar, dores e tristezas pra suportar, de amores pra falar, achava difícil poetizar. A realidade lhe roubava a fantasia e a fantasia é a realidade do poeta.
 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CANSA-ME A PROCURA




Se nenhum homem é uma ilha e se fomos feitos para amar e ser amado, onde está o amor que me completa? Estaria no grande deserto do poeta? Cansa-me a procura, melhor fazê-lo com os olhos de pensar em procurar.


Fonte de inspiração: John Donne / Vinicius de Morais / Fernando Pessoa

sábado, 23 de julho de 2011

O PESO DA TRISTEZA



Desconhecia o peso da tristeza até subir na balança. Num curto espaço de tempo havia aumentado uns quilinhos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SÓ LHE RESTOU O POENTE



Sentia-se presa a um só ambiente, quando se deu conta, do horizonte só lhe restou o poente.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

E NEM OLHOU PARA OS LADOS



SINAL verde. Passou. Na bolsa: recordações - nem tão doces. No bolso: as perdas e danos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SÓ SE DER

     
                    E se não der? Estou nem ai. Deus dará.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ADEUS



A perda da esperança leva-me a te dizer adeus. Quando me dou conta que este adeus já me foi dado por ti...

 
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

ANTES QUE ESQUEÇA


Pronto! Acabou! Preciso de paz! Não o quero mais e pouco importa que ele esteja sofrendo! Não volto nem que me peça de joelhos! . Dizia-me ao celular - com aquela certeza de que dois mais dois são cinco. Não é que ela quase me convenceu? Ah, sim, antes que esqueça: voltaram.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A MUSA ERA OUTRA




Era poeta. Escrevia poemas apaixonados até que um dia ela descobriu que não eram para ela. A musa era outra.

terça-feira, 12 de julho de 2011

JÁ NÃO TINHA CERTEZA SE O ONTEM EXISTIU



Queixava-se de uma saudade vazia, de lembranças confusas, de uma solidão como se fosse a única vivente de um mundo cujas personagens perderam-se no caminho, contudo sua  memória teimava em fazê-las presentes, no desejo  incontido de dar-lhes formas, situá-las no  ontem. Embora, já não tivesse certeza se  esse ontem existiu...

sábado, 9 de julho de 2011

É O COMEÇO DO FIM OU O FIM DO COMEÇO?


Pau / pedra / é o começo do fim / ou o fim do começo? / NÃO! É O FIM DE LINHA. São os pingos nos is. É o acerto de contas. É a eutanásia consentida sobre um sentimento em estado terminal que, observado  das alturas, mesmo com a visão de  águia  , nada mais percebe ao rés-do-chão.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

LÁ DO ALTO ONDE SE ENCONTRA...


Não o encontrou no firmamento, então desceu do céu os olhos cansados e seguiu rumo a beira da praia, lá sentou-se e esperou que as ondas levassem a sua mensagem de saudade e a pendurasse na linha do horizonte, guardando consigo a esperança de que ele a lesse lá do alto onde se encontra

quinta-feira, 7 de julho de 2011

FEZ BONITO



E ela que temia o momento do "nada mais disse nem lhe foi perguntado" fez bonito, encarou de frente a sua chegada esboçando apenas um sorriso de descaso, afinal, não seria ela, um pé de alface, que iria se lamuriar.
 

PENSANDO BEM...




Cá estou diante do mar . E ,como diria a poeta portuguesa Sophia de Mello: Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim / A tua beleza aumenta quando estamos sós.

Pensando bem, se eu gosto tanto do mar vai ver que “parte de mim é feita de maresia”.

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