Não se queixe, mesmo que tenha perdido o amor de sua vida. Lembre-se: “ Por morrer uma andorinha não acaba a primavera” .
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
DIGA-ME QUE ESTÁ AI
Vejo-me sufocada por um turbilhão de palavras e nada consigo dizer, a não ser , que me assusta abrir os olhos e não ver você
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
FUGA
A sua condição de poeta não lhe permite enxergar com seus olhos de sonho a realidade das coisas, tornando-se refém dos seus pensamentos tortos, refugiada num mundo que não é o real.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
CALMA, CORAÇÃO
Ora, por que pedir calma ao coração se nada mais é esperado, a não ser o mesmo sentir do poeta maior: uma saudade prognóstica e vazia
terça-feira, 18 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
POBRE POETA
Escondia-se atrás das palavras usando uma linguagem metafísica transformando sentimentos reais em pura imaterialidade.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
DIANTE DA DÚVIDA
Acordou com ares de Shopenhauer, tristinha, tristinha. Acometida de uma crise existencial não sabia se existia de fato, ou se era a própria verdade das suas mentiras. Não sabia se admitia ou disfarçava que era todas as personagens de sua ficção. Mas, como saber? – Indagou-se. Levada por uma dúvida hamletiana, optou por voltar pra cama... dormir... dormir... sonhar...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PARA TUDO EXIGIA EXPLICAÇÃO
Pela primeira vez acreditou-se amando. Buscou a razão de ser do sentimento que a dominava . E o que ouviu de Madeleine Scudéry foi de que o amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba não sei como. Então pensou... já que o seu momento era de ouvir estrelas, por que não viver esse não sei quê, que veio não sei de onde antes que se acabe?
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
PARA COMPLICAR MELHOR NÃO PERGUNTAR
Observava o silêncio ao seu redor e foi tomada por um nada querer. Mas o que é o NADA? – Indagou-se. E uma vozinha interior respondeu: Ah, caríssima, só não pergunte a um filósofo, ai complica, com certeza irá dizer que o NADA deve ser pensado como conceito e questionado se ele de fato existe. A que ouvia retrucou: dá o que pensar, pois não? Afinal, se existe o ser e não o nada? – É por ai, e com ares professoral a vozinha explicou: Coisas da metafísica... Coisas de Heidegger, caríssima.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
CAPTOU A MENSAGEM
Queixava-se do ontem, inquietava-se com o amanhã e esquecia-se de viver o hoje até o dia em que leu no almanaque A Saúde da Mulher, a seguinte sentença: ONTEM é história, AMANHÃ é mistério, mas o HOJE é uma dádiva, é por isso que se chama PRESENTE.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
FOI E NEM SE EXPLICOU...
Dormiu. Sonhou. Acordou de mau humor. Sentou na cama. Beliscou o braço, que sentiu dormente ( dormiu por cima). Sentiu uma sensação de estar indo... Levantou, desceu a escada, escorregou no primeiro degrau, rebentou a sandália, disse um palavrão e foi... Esperar carona na primeira beira de estrada...
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
QUEM HÁ DE ENTENDER...
A noite chegando e ela mergulhando num poço de inquietude, via-se tomada por uma sensação de morte, não da morte física, mas da sua alegria, da sua esperança e imaginou o quão misterioso é o ser humano e o quanto é impossível entendê-lo, nem o próprio ser se compreende.. E repetiu Carrel , que afirmou tão somente:: “o homem esse desconhecido”
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
VÁ LÁ SABER...
Sentia-se desencantada e não sabia o que fazer para sair da apatia que lhe invadia, mesmo contra a sua vontade e que tomava conta do seu ser. Por que a angústia, o tormento que afligem a sua alma? Seria coisa de amor que se foi, desses que a poeta Florbela Espanca fala em versos...?
Vá lá saber ...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ENTRE O LEMBRAR E O ESQUECER
Sabia que estava perdidamente apaixonada, mas não correspondida, o que levava a sentir-se dividida, poderia até afirmar feito o poeta: *Em cada gota do oceano vejo um motivo pra lembrar você, e cada grão de areia me mostra mil motivos pra te esquecer.
(poeta citado *Ricardo da Cunha)sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
SERÁ...??
Teria razão Laclos quando afirmou que esse encanto que imaginamos encontrar nos outros é em nós que ele existe?
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O TREVO
Em matéria de gostar ele era tão esquisito, mas tão esquisito, que ela não resistiu e foi consultar o oráculo do trevo, que respondeu: “mal lhe quer”.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
NA VIRADA DA ESQUINA
Não havia sensação de solidão no caminhar o que havia era a certeza que na virada da esquina haveria passos a lhe seguir e mãos ávidas buscando as suas até se entrelaçarem e juntos alcançarem o reino da terra e quanta alegria haveria nesse caminhar...!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
E LÁ SE VAI ROLANDO UMA FURTIVA LÁGRIMA
Sem saudade de você
Sem saudade de mim
O passado passou enfim
(Alice Ruiz)
Madrugada. Aí você acorda e é tomada por um desejo de sentir perto os que lhe são caros, enquanto de sua memória vão surgindo fantasmas com as suas histórias, às vezes tristes, outras alegres, que fazem recordar momentos vividos. Então, você passa a observar a escuridão silenciosa que transmite uma sensação aparente de paz em contraste com a angustia que lhe vai por dentro. E é assaltada por uma saudade inexplicável, é como sentisse saudade do que nunca teve e nunca terá .Não. Não saberia definir esta saudade, só sei que ela chegou e tomou conta do coração e não está cabendo dentro dele, está machucando e quando a saudade não cabe no coração diz o poeta que ela escorre pelos olhos.E lá se vai rolando uma furtiva lágrima...
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
MULTIDÃO
Entre as mãos um pedaço de papel que o vento lhe trouxera, nele estava escrito: “Esperar é o mesmo que esperança? A multidão espera. A esperança também espera”.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
SÓ O QUE FAZIA ERA CISMAR
Em busca de uma idéia fazia da cisma o seu passatempo preferido, mas nenhuma idéia nova lhe surgia. Macambúzia, contentou-se com o pensamento de Salomão: “ O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do Sol”. E pensou... Será que Lavoisier lia Salomão...?
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
ADEUS
A perda da esperança leva-me a te dizer adeus. Quando me dou conta que este adeus já me foi dado por ti...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A MUSA ERA OUTRA
Era poeta. Escrevia poemas apaixonados até que um dia ela descobriu que não eram para ela. A musa era outra.
terça-feira, 12 de julho de 2011
JÁ NÃO TINHA CERTEZA SE O ONTEM EXISTIU
Queixava-se de uma saudade vazia, de lembranças confusas, de uma solidão como se fosse a única vivente de um mundo cujas personagens perderam-se no caminho, contudo sua memória teimava em fazê-las presentes, no desejo incontido de dar-lhes formas, situá-las no ontem. Embora, já não tivesse certeza se esse ontem existiu...
sábado, 9 de julho de 2011
É O COMEÇO DO FIM OU O FIM DO COMEÇO?
Pau / pedra / é o começo do fim / ou o fim do começo? / NÃO! É O FIM DE LINHA. São os pingos nos is. É o acerto de contas. É a eutanásia consentida sobre um sentimento em estado terminal que, observado das alturas, mesmo com a visão de águia , nada mais percebe ao rés-do-chão.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
LÁ DO ALTO ONDE SE ENCONTRA...
Não o encontrou no firmamento, então desceu do céu os olhos cansados e seguiu rumo a beira da praia, lá sentou-se e esperou que as ondas levassem a sua mensagem de saudade e a pendurasse na linha do horizonte, guardando consigo a esperança de que ele a lesse lá do alto onde se encontra
quinta-feira, 7 de julho de 2011
FEZ BONITO
E ela que temia o momento do "nada mais disse nem lhe foi perguntado" fez bonito, encarou de frente a sua chegada esboçando apenas um sorriso de descaso, afinal, não seria ela, um pé de alface, que iria se lamuriar.
PENSANDO BEM...
Cá estou diante do mar . E ,como diria a poeta portuguesa Sophia de Mello: Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim / A tua beleza aumenta quando estamos sós.
Pensando bem, se eu gosto tanto do mar vai ver que “parte de mim é feita de maresia”.
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