quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PARA COMPLICAR MELHOR NÃO PERGUNTAR




Observava o silêncio ao seu redor e foi tomada por um nada querer. Mas o que é o NADA? – Indagou-se. E uma vozinha interior respondeu: Ah, caríssima, só não pergunte a um filósofo, ai complica, com certeza irá dizer que o NADA deve ser pensado como conceito e questionado se ele de fato existe. A que ouvia retrucou: dá o que pensar, pois não? Afinal, se existe o ser e não o nada? – É por ai, e com ares professoral a vozinha explicou: Coisas da metafísica... Coisas de Heidegger, caríssima.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CAPTOU A MENSAGEM


 

Queixava-se do ontem, inquietava-se com o amanhã e esquecia-se de viver o hoje até o dia em que leu no almanaque A Saúde da Mulher, a seguinte sentença: ONTEM é história, AMANHÃ é mistério, mas o HOJE é uma dádiva, é por isso que se chama PRESENTE.  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

STOP!!




Vai sair? Não ultrapasse os meus limites! Disse-lhe zangado, saindo e batendo a porta. Ela nem ligou, marcou o seu território e pensou... Afinal, a vida podia ser maravilhosa sem ele. E soltou o seu sorriso mais bonito...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FOI E NEM SE EXPLICOU...




Dormiu. Sonhou. Acordou de mau humor. Sentou na cama. Beliscou o braço, que sentiu dormente ( dormiu por cima). Sentiu uma sensação de estar indo... Levantou, desceu a escada, escorregou no primeiro degrau, rebentou a sandália, disse um palavrão e foi... Esperar carona na primeira beira de estrada...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

QUEM HÁ DE ENTENDER...



A noite chegando e ela mergulhando num poço de inquietude, via-se tomada por uma sensação de morte, não da morte física, mas da sua alegria, da sua esperança e imaginou o quão misterioso é o ser humano e o quanto é impossível entendê-lo, nem o próprio ser se compreende.. E repetiu Carrel , que afirmou tão somente:: “o homem esse desconhecido”

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

VÁ LÁ SABER...





Sentia-se desencantada e não sabia o que fazer para sair da apatia que lhe invadia, mesmo contra a sua vontade e que tomava conta do seu ser. Por que a angústia, o tormento que afligem a sua alma? Seria coisa de amor que se foi, desses que a poeta Florbela Espanca fala em versos...?

Vá lá saber ...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

ENTRE O LEMBRAR E O ESQUECER




Sabia que estava perdidamente apaixonada, mas não correspondida, o que levava a sentir-se dividida, poderia até afirmar feito o poeta: *Em cada gota do oceano vejo um motivo pra lembrar você, e cada grão de areia me mostra mil motivos pra te esquecer.
(poeta citado *Ricardo da Cunha)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NÃO TE ATREVAS!






Já que vais ,não te atrevas a olhar para trás, pois sou capaz de te fazer um gesto obsceno!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SERÁ...??




Teria razão Laclos quando afirmou que esse encanto que imaginamos encontrar nos outros é em nós que ele existe?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O TREVO





Em matéria de gostar ele era tão esquisito, mas tão esquisito, que ela não resistiu e foi consultar o oráculo do trevo, que respondeu: “mal lhe quer”.  

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NA VIRADA DA ESQUINA




Não havia sensação de solidão no caminhar o que havia era a certeza que na virada da esquina haveria passos a lhe seguir e mãos ávidas buscando as suas até se entrelaçarem e juntos alcançarem o reino da terra e quanta alegria haveria nesse caminhar...!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SÓ, INFINITAMENTE SÓ.



Da solidão não reclamava, o que lhe era insuportável era ser vigiada pelos próprios olhos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ERA UMA VEZ...


E a minha história de amor hás de perguntar, e eu te direi: Era uma vez...Era uma vez... um portal onde o silêncio imperava e me era impossível transpô-lo ... 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A MULHER E O ESPELHO



Já não cabia a clássica indagação: espelho, espelho meu, existe... O que se negava a exergar era a comprovação da realidade . Enquanto a imagem refletida parecia repetir palavras de Collete: “Não chore, não junte os dedos em súplica, é preciso envelhecer”.
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

E LÁ SE VAI ROLANDO UMA FURTIVA LÁGRIMA


Sem saudade de você
Sem saudade de mim
O passado passou enfim
(Alice Ruiz)


Madrugada. Aí você acorda e é tomada por um desejo de sentir perto os que lhe são caros, enquanto de sua memória vão surgindo fantasmas com as suas histórias, às vezes tristes, outras alegres, que fazem recordar momentos vividos. Então, você passa a observar a escuridão silenciosa que transmite uma sensação aparente de paz em contraste com a angustia que lhe vai por dentro. E é assaltada por uma saudade inexplicável, é como sentisse saudade do que nunca teve e nunca terá .Não. Não saberia definir esta saudade, só sei que ela chegou e tomou conta do coração e não está cabendo dentro dele, está machucando e quando a saudade não cabe no coração diz o poeta que ela escorre pelos olhos.E lá se vai rolando uma furtiva lágrima...
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