terça-feira, 27 de setembro de 2011

NAS NOITES


          Soltava os seus pensamentos, que de tão libertinos a si própria espantavam.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SENTIU-SE POETA



E procurou estrelas. Em vão a triste busca, a que procurava uma nuvem mais baixa a encobria. Na procura de palavras apaixonadas, mergulhou dentro de si para descobrir que só o que lhe restava era o desejo incontido, não de se fazer poeta, mas de se fazer mulher, outra vez, daquele que partiu...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

HULA HULA



Não te busco/não me buscas/ não vou / nem vens/fico aqui/ e faço a festa/sem ti.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIANTE DA DÚVIDA



Acordou com ares de Shopenhauer, tristinha, tristinha. Acometida de uma crise existencial não sabia se existia de fato, ou se era a própria verdade das suas mentiras. Não sabia se admitia ou disfarçava que era todas as personagens de sua ficção. Mas, como saber? – Indagou-se. Levada por uma dúvida hamletiana, optou por voltar pra cama... dormir... dormir... sonhar...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

COMIGO NÃO BELISSIMO


Se imaginas que sumirei na bruma porque não gostas mais de mim, engana-te. Não doerá mais que uma pedra no rim.
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PARA TUDO EXIGIA EXPLICAÇÃO




Pela primeira vez acreditou-se amando. Buscou a razão de ser do sentimento que a dominava . E o que ouviu de Madeleine Scudéry foi de que o amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba não sei como. Então pensou... já que o seu momento era de ouvir estrelas, por que não viver esse não sei quê, que veio não sei de onde antes que se acabe?
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