que não sei dizer, mas sei sentir, feito esta dor doída que machuca e faz parte de um passado que não passa.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
TEM CERTAS COISAS
que não sei dizer, mas sei sentir, feito esta dor doída que machuca e faz parte de um passado que não passa.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
TEM DIAS...
Que a gente
acorda com uma vontade danada de conjugar o verbo ESQUECER em todos os seus
tempos e modos; acho que até por necessidade de sobrevivência, pois dizem os
entendidos que para continuar vivendo é fundamental esquecer. Os especialistas
que estudam e pesquisam o mecanismo da memória concluíram que a vida seria
insuportável se nos lembrássemos de tudo que
acontece.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
SEGUNDA-FEIRA...
Hoje é dia de
sentar na pedra em busca da RAZÃO, afinal, ela nos fornece os meios para
compreender a realidade, solucionar problemas, projetar ação e reavaliar o que
foi feito. Tudo muito certinho, mas uma vez que busque a tal da dona RAZÃO, o
que faço com os sentimentos e emoções que me afetam independente do meu
consentimento e uma vez afetada não tenho como evitar resposta do prazer, da dor
ou da raiva?
E não me mande perguntar pro
bispo.
sábado, 28 de abril de 2012
MAIS UM DO JOSÉ CLÁUDIO (CACÁ) SOB O TÍTULO “EM CÔMODOS INCÔMDOS DA MENTE”
Bem, o autor diz lá na contracapa, que o livro não é para ser lido de uma só tacada e sugere que o leitor escolha uma crônica, um pensamento, leia e depois fique a observar o mundo em volta de forma mais humana possível.
Acontece que eu desconsiderei o recomendado pelo autor e li o livro de um fôlego só, isto porque a leitura é tão prazerosa, as crônicas são tão interessantes, que fica difícil interromper essa leitura.
O livro foi editado pela Biblioteca24horas – Seven System Internacional Ltda. E pode ser adquirido através do site www.leitor@biblioteca24horas.com
O José Cláudio é um amigo muito querido aqui do Recanto, embora ande um pouco afastado, por conta de vôos mais altos que está dando em função de sua carreira de escritor, que vem deslanchando no cenário nacional, para alegria de seus amigos, entre os quais eu orgulhosamente me incluo.
SUCESSO CACÁ, É O QUE TE DESEJO!
terça-feira, 24 de abril de 2012
NÃO SE SURPREENDEU (EC)
Com o
rompimento do elo, cedo ou tarde era esperado, o que doeu foi a surpresa do
contrapé que não lhe permitiu ação ou
reação
quarta-feira, 18 de abril de 2012
EU QUE NÃO MORRI ONTEM
Descobri que não preciso dispensar o riso, afinal, “ de
repente, não mais que de repente”, o sozinho pode se fazer
contente.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
QUANDO EU ME CONHECI
Assombrei-me com os meus pensamentos pelo avesso,
amarrotados, mas já era tarde para pensamentos
engomados.
terça-feira, 10 de abril de 2012
A REALIDADE ME ROUBA A FANTASIA
E , sem pecados pra confessar, dores e
tristezas pra suportar, de amores pra falar, fica difícil sonhar, até mesmo para
um poeta...
terça-feira, 3 de abril de 2012
GRITAR ATÉ QUE ELA PODE
Mas não grita. Imagina-se entre a cruz e a espada , o que sente é um enfaro. Já não sabe se é Clarice por sentir um desinteresse manso , um desejo de entender que nada entende ou é Adélia entristecida sem saber se vira santa ou doida...
segunda-feira, 12 de março de 2012
QUÉ DISTANCIA
en metros redondos hay entre el sol y las naranjas, indaga Neruda. E eu indago: que distância existe entre eu e você que nunca alcanço.
quarta-feira, 7 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
OBSERVAVA A LUA
Refletida sobre as águas do mar... Um espetáculo bonito de se ver. Mas, para que serve o belo proporcionado pela Natureza, se já não encanta o homem?
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
SER ALEGRE OU TRISTE
Não
era a questão, o que ela queria mesmo era sair dos sonhos e sem nome pra chamar, entrar na realidade.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
AFINAL, QUEM É ELA, É POETA TAMBÉM?
- Eu amo o mundo!
Eu detesto o mundo!
Eu creio em Deus !
Deus é um absurdo!
Eu vou me matar!
Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta
(Simultaneidade ~Mario Quintana)
A música dilacerava os seus ouvidos e a arremessava de encontro aos fantasmas do passado . Se é que existiram.
Perdida estava no meio daquela sala, cujas paredes pareciam fechar-se cada vez mais numa tentativa de sepultar-lhe viva. E ela sem mais saber se de fato existia, se viva estava.
Afinal, quem era ela? Maria? Joaquina? Josefa? Pouca importa!
E a música continuava... Falava de amor. Amor... Também falava de tristeza. Tristeza... De desencontros. Desencontros... De despedidas. Despedidas...
Ah, Maysa, Por que não te calas?!
Perdida estava no meio daquela sala, cujas paredes pareciam fechar-se cada vez mais numa tentativa de sepultar-lhe viva. E ela sem mais saber se de fato existia, se viva estava.
Afinal, quem era ela? Maria? Joaquina? Josefa? Pouca importa!
E a música continuava... Falava de amor. Amor... Também falava de tristeza. Tristeza... De desencontros. Desencontros... De despedidas. Despedidas...
Ah, Maysa, Por que não te calas?!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
E ME PERGUNTAS O QUE EU SOU...
E eu te respondo: sou uma sonhadora, sou poeta. Poeta de versos livres e alma vadia que, se não tem paz neste momento, tampouco busca a guerra, apenas aguarda que essa alma vadia consiga romper grilhões, alce vôo e pouse num corpo seguro.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
DEPOIS DE UMA NOITE INSONE
Resolveu imitar o poeta: arrumar a vida, por prateleiras na vontade e na ação e fazer as malas para o Definitivo. Enquanto da cabeça não saia o... “ai se eu te pego...”
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
POR ONDE EU ANDEI
Cá estou de regresso, tirando o chapéu pra os amigos que cá deixei, confessando o muito de saudade que senti.
Por onde andei o sol se fez presente todos os dias e para me sentir de bem com a vida bastou uma rede na varanda, um cachorro por perto, uma boa música, pássaros e mais pássaros cantando, lagartixas subindo nos coqueiros, sagüins tentando invadir a cozinha, noite estreladas, caminhadas solitárias junto ao mar, a leitura de um bom livro, regando a grama, ouvindo pescadores na porta chamando - dona Maria! e querendo vender o seu peixe. Vivendo esses momentos me lembrei da Martha Medeiros quando afirmou que a gente pode ser feliz por nada, sem questionamentos, sem essa de autoconhecimento, afinal, a vida não é um questionamento de Proust e você não precisa ter que responder ao mundo quais são as suas qualidades, que tipo de pessoa você é. Da minha parte sou o que sou e não passo de um “imperfeito bem-intencionado que muda de opinião sem a menor culpa”.
O certo é que gostei desses dias vivendo nesse mundo natural sem buscar explicações para a aparente complexidade da Natureza, sem me preocupar em olhar por cima dos muros que me cercam. E se me fosse perguntando se por esses dias fiz algum progresso pessoal, responderia feito o filósofo Sêneca: “Pergunta-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo”.
Por onde andei o sol se fez presente todos os dias e para me sentir de bem com a vida bastou uma rede na varanda, um cachorro por perto, uma boa música, pássaros e mais pássaros cantando, lagartixas subindo nos coqueiros, sagüins tentando invadir a cozinha, noite estreladas, caminhadas solitárias junto ao mar, a leitura de um bom livro, regando a grama, ouvindo pescadores na porta chamando - dona Maria! e querendo vender o seu peixe. Vivendo esses momentos me lembrei da Martha Medeiros quando afirmou que a gente pode ser feliz por nada, sem questionamentos, sem essa de autoconhecimento, afinal, a vida não é um questionamento de Proust e você não precisa ter que responder ao mundo quais são as suas qualidades, que tipo de pessoa você é. Da minha parte sou o que sou e não passo de um “imperfeito bem-intencionado que muda de opinião sem a menor culpa”.
O certo é que gostei desses dias vivendo nesse mundo natural sem buscar explicações para a aparente complexidade da Natureza, sem me preocupar em olhar por cima dos muros que me cercam. E se me fosse perguntando se por esses dias fiz algum progresso pessoal, responderia feito o filósofo Sêneca: “Pergunta-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo”.
Zélia Maria Freire
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