sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
MULTIDÃO
Entre as mãos um pedaço de papel que o vento lhe trouxera, nele estava escrito: “Esperar é o mesmo que esperança? A multidão espera. A esperança também espera”.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
SÓ O QUE FAZIA ERA CISMAR
Em busca de uma idéia fazia da cisma o seu passatempo preferido, mas nenhuma idéia nova lhe surgia. Macambúzia, contentou-se com o pensamento de Salomão: “ O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do Sol”. E pensou... Será que Lavoisier lia Salomão...?
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
ADEUS
A perda da esperança leva-me a te dizer adeus. Quando me dou conta que este adeus já me foi dado por ti...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A MUSA ERA OUTRA
Era poeta. Escrevia poemas apaixonados até que um dia ela descobriu que não eram para ela. A musa era outra.
terça-feira, 12 de julho de 2011
JÁ NÃO TINHA CERTEZA SE O ONTEM EXISTIU
Queixava-se de uma saudade vazia, de lembranças confusas, de uma solidão como se fosse a única vivente de um mundo cujas personagens perderam-se no caminho, contudo sua memória teimava em fazê-las presentes, no desejo incontido de dar-lhes formas, situá-las no ontem. Embora, já não tivesse certeza se esse ontem existiu...
sábado, 9 de julho de 2011
É O COMEÇO DO FIM OU O FIM DO COMEÇO?
Pau / pedra / é o começo do fim / ou o fim do começo? / NÃO! É O FIM DE LINHA. São os pingos nos is. É o acerto de contas. É a eutanásia consentida sobre um sentimento em estado terminal que, observado das alturas, mesmo com a visão de águia , nada mais percebe ao rés-do-chão.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
LÁ DO ALTO ONDE SE ENCONTRA...
Não o encontrou no firmamento, então desceu do céu os olhos cansados e seguiu rumo a beira da praia, lá sentou-se e esperou que as ondas levassem a sua mensagem de saudade e a pendurasse na linha do horizonte, guardando consigo a esperança de que ele a lesse lá do alto onde se encontra
quinta-feira, 7 de julho de 2011
FEZ BONITO
E ela que temia o momento do "nada mais disse nem lhe foi perguntado" fez bonito, encarou de frente a sua chegada esboçando apenas um sorriso de descaso, afinal, não seria ela, um pé de alface, que iria se lamuriar.
PENSANDO BEM...
Cá estou diante do mar . E ,como diria a poeta portuguesa Sophia de Mello: Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim / A tua beleza aumenta quando estamos sós.
Pensando bem, se eu gosto tanto do mar vai ver que “parte de mim é feita de maresia”.
ERA SÓ UMA BONITA FOGUEIRA...
Era uma bonita fogueira de S. João, as labaredas estavam altas, aí veio a chuva, a noite ficou escura e só restou as cinzas molhadas. Enquanto eu, da janela do meu quarto pensava em Pablo Neruda... Eran de hierro sus ramales y de fuego muerto sus ojos?
QUERIDO DIÁRIO
Querido diário: hoje, terça- feira ultrapassei a fase Fagner, a que diz “se eu fosse você voltava pra mim de novo”; estou entrando agora na fase Quintana: tentando esquecer que esqueci. Até amanhã.
PARTIU EM BUSCA DE PAZ
Pareciam dois estranhos, as palavras eram ditas sem nenhum interesse. Foi ai que ela entendeu que o sentir-se indo era real. E partiu...Partiu sem adeus, sem despedida, em busca de paz , estava cansada de sensações confusas. Sua alma já estava farta de protagonizar tantas comédias.
ENQUANTO VOCÊ SE AFASTA DE MIM...
À medida que eu sinto você se afastar de mim, não me aflijo , leio versos de Ribeiro Couto... “ Na primavera do ano que vem / Será impossível achar uma flor / Na antiga campina dos peles-vermelhas
MORAL DA HISTÓRIA
A mulher reclamava do marido dos palavrões que soltava a cada gol que o seu time levava, enquanto ela, de olhos grudados na telinha, empolgava-se com as cenas picantes de Bruna Surfistinha. Moral da história: “ Castos são os ouvidos ainda que os olhos sejam safados” (La Fontaine)
O QUE ME É PERMITIDO ESPERAR?
Indagou o ser diante da sua incapacidade, e uma vez convencido dela, erradicou de si as suas esperanças.
IMENSURÁVEL AMOR
Ele nada mais tinha a lhe oferecer. Ela pateticamente suplica: “Se já não tens felicidade a dar-me, dá-me a tua dor”.
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